Wednesday, June 6, 2007

Regras de Higiene e Segurança no Trabalho Espanholas

Qunado olhamos para os indicadores económicos espanhois, vemos que eles são muito mais atractivos do que os portugueses, a produtividade (matemática) é melhor, ficando o desemprego mal na fotografia. Quando cá cheguei, foram impostas uma série de regras de segurança que passava pelo uso de um colete de sinalização e por um capacete de protecção. À boa maneira tuga, o colete ainda durou uns dias, parecendo eu o boneco da Michelin ou uma bola de praia da nivea florescente, e o capacete nem o sequere comprei.

No entanto, vinha avisado para a lei anti-tabaco aprovada em 2005 que proíbe o fumo em locais com menos de 100 m2 e deixa ao critério dos donos dos restaurantes de area superior a esse valor se querem ou não que se fume lá dentro. Nos primeiros dias, verifiquei que, à semelhança do Aeroporto de Lisboa, no de Valência era proíbido fumar e que nos centros comerciais igualmente. Mas, comecei a deparar-me com situações do estilo:
  • No centro comercial situado junto a loja iZi, pode-se fumar entre as 9 e as 10 da manhã, dado que apenas o café está aberto. No entanto, a elasticidade da norma vai mais longe ao ponto de a própria empregada do café fumar lá dentro enquanto serve os clientes.
  • Num café situado numa bomba de gasolina situada no centro de Sueca e único establecimento aberto no dia 1 de Maio, a empregada estava com o cigarro no canto da boca enquanto tirava um café para mim e para o Luís.

Portanto as normas são do mais elástico que existe, ao ponto de durante a construção e implantação da loja temos passado a vida a atrás do capataz de construção civil, para não fumar os seus 80 ducatos diários no meio da loja ou no armazém. Com efeito, também o avisámos para o perigo de ele andar com sandálias no meio da obra mas, ele nunca nos deu ouvidos. Um dia, passou um porta-paletes por cima dos pés... Acaso?!?! não sei

Mas, para além das normas anti-tabaco e de segurança, foi com alguma estranheza que me deparei com 6 máquinas elevatórias dentro de uma loja fechada, todas elas a trabalharem e com motorizações a gasolina e não eléctricas, como nós lá o ´pequeno burgo á beira mar plantada fazemos.

Em suma, penso que podemos resumir isto tudo a um denominador comum: o facto de sermos latinos. Uma das características tipicamente latinas é o desenrascanço e os nuestros hermanos partilham comnosco tal capacidade.

1 comment:

Anonymous said...

Infelizmente...