Não sei que nome dar a isto. Depois de ler um post de um amigo meu por causa de supostamente algumas pessoas terem ficado chateadas por ele não ter sido o portador de más notícias, fiquei a pensar na roda viva que andamos dia a dia.
Por vezes, andamos tão embrenhados no trabalho que chegamos a um ponto que nos esquecemos do básico e fazemos tudo o resto. Deixamos de fazer aquilo que temos mesmo que fazer e andamos a fazer coisas que não andamos a fazer. Depois, batemos com os cornos na parede e rezamos a todos os santinhos que não seja tarde de mais. Isto aplica-se à vida profissional e à vida pessoal.
Em vez de refilarmos com o mensageiro, não deviamos antes preocupar-nos em saber porque é que não soubemos ou não nos apercebemos que algo estava mal e tentar desde logo dar um abraço de força a quem por certo ia passar um mau bocado? Não, não o fizemos e quando soubemos do mau bocado que a pessoa estava a passar vamos descarregar toda a nossa fúria e frustação por termos errado numa terceira pessoa que nada tem a ver com o assunto ou seja, que se preocupou e esteve lá quando foi preciso?
Em vez de andarmos a fazer o trabalho os outros e a subverter toda a ordem e procedemintos que existem, não deviamos olhar para aquilo que é importante e fazer com que as pessoas que comnosco trabalham, fizessem o que lhes compete e nós controlássemos como nos competia.
Em vez de fazermos a coisa certa (tradução literal de Do the right thing), não deviamos estar ao lado daqueles que deviamos estar e com quem queremos verdadeiramente estar. Até que ponto devemos pesar tudo e decidir pelo mais correcto?
Nestes dias, ainda mais do que outros, o que me alegra é chegar a casa cansado mas ter uma coisa pequena de pouco mais de 11 kilos a gatinhar para mim, pedir-me colo e tirar-me tudo que tenhos nos bolsos. Depois, como só ele sabe fazer, sorrir e bater palma pelo feito atingido.
Como diria a RFM, vale a pena pensar nisto!
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