Volto no meio da Crise Política e com a Asfixia Democrática de novo na ordem do dia, já não falando na ressaca da Lei das Finanças Regionais.
Mas, como diria "Jack, O Estripador", Vamos por partes.
Primeiro deixo-vos as capas dos dois semanários portugeses com mais impacto


Não deixo de estranhar o seguinte:
1) Como é que ninguém estranha e levanta a questão de parte de um despacho de um juíz, sobre escutas que foram mandadas destruir, aparecem na capa de um jornal.
2) No Jornal onde trabalha a Felicia Cabrita que envolveu todos os diriginetes do PS no mesmo saco da Casa Pia e, veio-se a ver, nem todos cabiam nesse saco.
3) Nesse processo, também o PSD se apressou a comentar o caso, como fez ontem e apenas foi o unico partido a fazê-lo.
4) Que Marques Mendes vai ter um programa na TVI?
No entanto, dou de barato que Sócrates tem perfil perfeitamente ditatorial e que tenta controlar a comunicação social e tendo comportamentos que já de si são perfeitamente errados para um lider de um partido que governa em maioria e agora ainda são mais, porque está em minoria.
Dou de barato, que Sócrates é um primeiro ministro estilo Cavaco Silva mas, com menos formação académica. Mas, temos que concordar que é um político nato. E aqui é que reside o problema: a classe política portuguesa.
Na sua maioria são maus, são profissionais da política e estão tão envolvidos nisso e há tanto tempo que não têm ( e muitos deles nem querem) noção do que se passa no país que os elegeu.
Cavaco Silva prepara a recandidatura e está a contar com Sócrates para a conseguir porque, ao criar uma crise política por causa da Lei das Finanças Regionais (LFR), o PM apenas conseguiu que Cavaco saisse como salvador da Pátria e da estabilidade governativa ao apelar ao entendimento. Melhor teria ficado se tivesse dito que não concordava com o aumento dos valores para a Madeira, que a Madeira já tinha recebido duas injecções do Governo da Républica nos ultimos 10 anos para atenuar o déficit, que tinha um IVA mais baixo e que aquilo era chapa ganha e chapa gasta, apesar de terem um rendimento per capita superior ao continente. Dizia isto e concluia que a a vida em democracia era mesmo assim e que os outros que decidissem o que fazer, mas não contassem com o PS. Depois, iria na mesma Teixeira dos Santos dizer o que disse e o PS ficavam com um trunfo na manga para quando as contas da Madeira rebentassem outra vez. Mas não, querem resultados no imediato e para isso não há estratégia que aguente.
Nada disto foi feito...
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