Noticia 1
Os contactos estabelecidos na China vão permitir aumentar as receitas dos portos portugueses entre 8 e 12% até 2009, afirmou hoje a secretária de Estados dos Transportes, em Pequim.Em declarações à agência Lusa, Ana Paula Vitorino, destacou a competitividade dos portos portugueses e considerou que o impacto nas receitas poderá ser ainda maior "dependendo do tipo de mercadorias"."Os portos portugueses afirmam-se, não pela dimensão, mas pela localização e pela capacidade que têm tido de conseguirem tempos altamente competitivos em relação a outros portos europeus", sublinhou.A secretária de Estado assinou hoje um memorando de entendimento com o vice-ministro chinês das Comunicações para a cooperação económica entre os dois países, com especial enfoque no sector maritímo-portuário e presidiu à assinatura de um protocolo de colaboração entre o porto de Sines e o porto de Tianjin, que serve a zona de Pequim.Segundo a secretária de Estado, a utilização dos portos portugueses pelas companhias chinesas permite-lhes uma redução de custos na cadeia logística, com tempos de carga e descarga mais baixos e tempos de espera e de acessos aos destinos também mais reduzidos.Depois da manifestação de interesse do governo chinês em "estreitar laços", os portos portugueses poderão esperar que o movimento de navios e cargas com destino ou origem na China cresça três a seis vezes até 2009, para um total de 7,3 milhões de toneladas de contentores
Noticia 2
O actual Chefe do Estado não receberá o Dalai Lama, tal como o Presidente da República em 2001 não recebeu o líder do território anexado pela China, embora se tenha encontrado com ele numa exposição no Museu Nacional de Arte Antiga. Pelo que até poderá acontecer agora que o líder tibetano se aviste com o chefe do Estado num centro comercial onde tem estado a decorrer um ciclo de filmes sobre o budismo e o Tibete. Mas o que não acontecerá certamente é que a China possa alguma vez questionar Portugal por o chefe do Estado ou o Governo terem recebido oficialmente o líder espiritual do que Pequim considera uma província chinesa.
Estas noticias, ambas publicadas no site do Diário Económico, mostram ainda a debil situação do respeito dos direitos humanos em Portugal e não só. Os mais puristas dirão que, como lider espiritua que é , o Dalai Lama não deve ser recebido pelos políticos mas sim pelos lideres espirituais do nosso país.
Por estas e por outras, é que sai (literalmente) caro que se respeite os direitos humanos. Por estas e por outras se invadem países sob falsos pretextos, se esquecem de pessoas como a Activista Birmanesa que não me recordo o nome, se fechou os olhos ao que se passou na famosa praça de Pequim e se deixa que se atropelem tanto os direitos humanos.
Por essas e por outras é que não nos ligaram nenhuma na independência de Timor durante tanto tempo.
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